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Mostrando postagens de 2007

O boicote estadunidense a construção de nossa soberania tecnológica no campo espacial

A recente a atitude dos EUA em barrar nosso desenvolvimento tecnológico a pretexto de promover sanções à China é mais u ma atitude do império que merece reflexão. Os CBERS 3 e 4 tem finalidade pacifica, isso já foi constatado pelas autoridade estadunidense, mas o que está em jogo é crescimento do Brasil num campo tão relevante na atualidade. Uma sanção a cooperação do Brasil com a China em um importante campo tecnológico, como diz José Moserrat (JC, 22/10/2007), é um contracenso. Os EUA têm relações comerciais com esse país de grande envergadura, atualmente é superavitária em favor do dragão asiático. Para se ter uma idéia, na recente turbulência causada pela crise imobiliária estadunidense, jogaram papel no controle da crise importantes bancos centrais do mundo, entre eles o da China. Uma tensão como essa remonta a guerra fria, período em que havia grandes empecilhos em realizar trocas econômicas com países do bloco socialista, em particular a URSS. Por outro lado, em tempo de aquecim

A mídia como ela é: a sátira reveladora da mídiamatrix

A mídia com seus arroubos reacionários está no estado mais avanço da sua crise. É uma crise que lhe deixa órfã dos períodos mais pujante da era FHC , ou seja, o auge das políticas privatistas neoliberalizantes . Agora procura fazer o coro da oposição conservadora. Nesse contexto, apresento um vídeo sobre a mídia que tenta dissecar o verdadeiro papel político e ideológico desse setor no momento, o que reforça nossas conclusões quão nefasto é manter ou renovar uma concessão pública, a exemplo da globo, que vem a muito tendo um destacado papel político na definição de grandes temas nacionais, influenciando inclusive nas última eleição presidencial. É necessário entendermos a natureza da forma como é organizado o controle das comunicações no Brasil e apontar como isso representa um retrocesso no amadurecimento democrático do país na conjuntura atual . É necessário fazer um debate maduro e amplo sobre a responsabilidade que uma concessão pública tem para bem informar a sociedade. E

O Brasil do “status quo”, mídia conservadora e o Brasil das novas oportunidades as classes menos favorecidas: alguns elementos de análise

Cartaz da campanha da UJS Ultimamente temos visto uma grande reação dos setores da oposição conservadora esbravejar contra o governo, inflar uma crise após outra e atacar setores que fazem parte do campo de sustentação ao governo. As políticas públicas presentes nos programas sociais, no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), PDE (Programa de Desenvolvimento da Educação) entres outros, passam ao largo do debate da grande mídia nacional, pois esse temas não são importantes para a sua estratégia política. Chego à conclusão que pensar uma televisão pública de grande penetração nacional seria o caminho para democratização da imprensa, criação de mecanismos ou aplicação de maior rigor na legislação que regulamenta a atividade de empresa no país estaríamos mais próximo da democratização da mídia, além da revisão de algumas concessões e fazê-las cumprir o seu papel social. Observa-se uma forte tendência da grande imprensa nacional na transformação do clima político nacional ao demonstr

O partido conservador chamado mídia burguesa

Nos últimos tempos temos visto um partido conservador que atua diuturnamente nos bastidores da política, este não tem registro no sistema eleitoral brasileiro mas possui grande representatividade de poder, estamos falando do poder midiático. O caso da queda do avião da Gol durante o processo eleitoral de 2006 e o da TAM, mas recentemente, demonstra o quanto vidas humanas somente fazem parte do material político que a mídia conservadora e golpista se utiliza para atingir o seu objetivo estratégico, o desgaste político do governo Lula, como bem frisa Paulo Henrique Amorim em seu blog “Conversa afiada”. Os noticiários das principais empresas jornalística do país deixam evidentes a atuação política do partido conservador midiático. Os seus colunistas agem como porta-vozes do sistema conservador capitaneado por seus patrões e demonstram um ódio e preconceito de classe, uma insatisfação com o resultado eleitoral que elegeu o atual presidente do país, estes demonstram um viés antidemocratismo

Síndrome do “urubu na carniça”, o estágio doentio da mídia conservadora

Nem bem as chamas se apagaram, nem o sofrimento dos parentes das vítimas se aplacou, a mídia conservadora procura faturar em cima da tragédia. Em um noticiário matinal de uma grande rede, os comentaristas já acharam o culpado pelo acidente aério, o presidente Lula. Por esse ponto de vista, para que fazer perícia, investigação das condições da pista, saber as condições de operação da aeronave, fazer degravação da caixa preta se já existe um responsável por tudo. No Brasil temos uma crise, uma crise da imprensa, esta cada vez deixa evidente ao grande público que tem um viés político determinado, ela representa interesses políticos e econômicos inconfessáveis. A notícia, em si, torna-se um detalhe. O sentimento das pessoas envolvidas transforma-se matéria prima para exploração política do fato noticiado, nada mais que isso. A mídia conservadora perde-se no caminho tortuoso da síndrome do urubu na carniça, em sua sanha para desgastar um governo democraticamente eleito pelo povo, utiliza-se

A renúncia de Roriz, o início do começo da nova política no DF

A renúncia do ex-senador Joaquim Roriz não acaba com a vergonha que assola o Distrito Federal. O seu suplente, Gim Argelo, tem igual ficha de escândalos, este é apontando como participante do rateio dos 2, 23 milhões. As denúncias apontam que o suplente tem processo de improbidade que possibilita ao conselho de ética do senado indicar sua cassação, pois há elementos suficientes, em sua vida pregressa, para investigá-lo por quebra de decoro parlamentar. O povo do Distrito Federal não merece exposição vergonhosa pelos atos de corrupção praticados por alguns de seus políticos, entre eles Roriz e Argelo. Um dos crimes que são denunciados trata da compra de resultados em processos na justiça eleitoral, algo que está no foco das denúncias sob investigação. A atitude mais sensata que esperamos da justiça eleitoral do DF é a cassação do diploma de senador conferido a Roriz, o que consequentemente inviabilizava a posse dos suplentes, assim fazendo justiça ao resultado das eleições, que apontou

O Pan e o oportunismo da oposição conservadora

O Pan começou O início dos jogos pan-americano foi marcado por uma grande festa. Um Maracanã lotado recebendo de braços aberto os atletas de toda parte do continente americano, afinal, todos somos americanos. Por outro lado, não podemos esquecer que a infra-estrutura e organização dos jogos foram possíveis graças a uma ação política decisiva para viabilizar o evento e credenciar o Brasil sediar outras competições a nível mundial. Aplausos e vaias A grande mídia não titubeou em atribuir as vaias a presença do presidente Lula ao evento. Não vacilou em negar que este teve papel destacado, como desportista que é, em dar prioridade orçamentária para que o ministério dos esportes, diga-se de passagem, dirigido por um comunista, alocasse recurso a esse grande evento esportivo das américas. Eu atribuo as vais a agitadores “esquerdistas” inconseqüentes e a uma direita raivosa que teve o objetivo de fazer coro a mídia conservadora, estes cumpriram o papel de uma oposição raivosa e deslocada das

Desenvolvimentismo e conservadorismo: breve análise dessa contradição

Após a indicação de Luciano Coutinho para o BNDES, instituição considerada o motor de indução para que o PAC seja efetivado quanto política de desenvolvimento, observa-se, no outro extremo do governo Lula, o conservadorismo ainda presente nas deliberações econômicas do Banco Central, a última reunião do COPOM (Conselho de Política Monetária) demonstra bem esse aspecto. Embora por placar apertado, evidencia-se que o conservadorismo ainda tem seus defensores por ali e determinou neste mês um corte de 0,25% na taxa selic. A indicação de um desenvolvimentista conceituado, tanto nos meios acadêmicos quanto no setor produtivo, representa um compromisso do governo Lula com essa linha de pensamento, por outro lado, as amarras conservadoras ainda estão por desatar. Nesse sentido, a indicação do Professor da Harvard Mangabeira Unger, ligado ao PRB, para Secretária Especial de Ações de Longo Prazo, mesmo não concordando com todas suas concepções, o fato dele compor a equipe de governo representa

Sobre a atualização do Blog

Caros leitores Por um momento não estou atualizando o blog, mas creio que ainda há alguns temas já postado que despertam muito interesses. Por outro lado, adicionei novos links, por exemplo, o blog do trajano, o fatos nefastos, carta capital e conversa afiada entre outros . Estamos chegando a quase 1.000 acessos e isso é muito bom, delimita a nossa responsabilidade com que publicamos. Em breve estarei postando novas informações, pois estou preparando alguns artigos para debatermos na rede. Agradeço a compreensão Um abraço a tod@s . Robson Camara Editor do blog

O PAC da educação: alguns comentários

Diferentemente do primeiro mandato, o governo Lula inicia a sua segunda gestão com um plano de desenvolvimento amplo que é o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) e em seguida começam a nascer suas ramificações, tais como agricultura, energia, educação etc. Vamos nos a ter no PAC da educação, recentemente anunciado pelo governo. O fato do PAC está vinculado à questão do crescimento econômico não pode ser figura de retórica. O Senador Cristovam Buarque acha que não deveria haver conjugação entre economia e educação. Para ele, esse programa governamental deveria sair isolado da órbita econômica. Por outro lado, fundamenta uma critica aos órgãos de mídia ao anúncio PAC. O Senador aborda que quando foi publicizado o PAC para economia pelo governo, os jornais dedicaram de sete a seis páginas de suas edições para discutir o assunto. Em relação ao PAC para educação, aconteceu o contrário, os mesmo jornais dedicaram meia página em média acerca do assunto, ou seja, esses supostos formadores

O dilema educacional brasileiro: como melhorar a educação pública?

Foto: Divulgação / PMPA Caros leitores, esse é o tópico primeiro de uma série de artigos que escreverei no meu blog sobre a questão educacional no Brasil, espero contribuições para que possamos avançar e construir conjuntamente um pensamento educacional que delineei alternativas. Recentemente, foram divulgados indicadores de avaliação educacional do nosso país, os resultados demonstram a perda de qualidade dos sistemas públicos de ensino (força de expressão dizer sistema, pois no Brasil temos sistemas, isto é, união, estados e municípios). Nessa avaliação foi detectado um melhor resultado no setor privado. Sabemos que há alguns centros de qualidade ligados a sistema federal, alguns ligados aos estados e outros ligados aos municípios, entretanto, isso não é o suficiente para dar um grande salto de qualidade que a educação brasileira precisa e contribuir para o desenvolvimento do país. Por outro lado, os estados investem pouco e tem problemas de gestão educacional, municípios idem, não c

Necessidade de alternativas a mídia conservadora

É cada vez mais necessário discutir papel da mídia no Brasil, sobretudo, a sua faceta conservadora que monopoliza grande parte dos órgãos de comunicação. Muitos deles identificam-se com os aparelhos auxiliares de repressão da época da ditadura militar e se sedimentaram nesse contexto. Diante disso, são cada vez mais importantes as formas alternativas de informação. Recentemente, temos visto o papel crescente dos blogs, dos e-mails, páginas e portais independentes na internet feitas por pessoas e/ou instituições que querem oferecer formas alternativas de informação ao público, muito embora a internet ainda seja um meio ainda distante da maioria da população, mas cada vez mais assume um papel de destaque no debate contemporâneo sobre o campo político, econômico, educacional, científico etc.. Agora que temos esse mecanismo, devemos cada vez mais divulgar a todas as pessoas sedentas por informações alternativas ao que é veiculado diariamente pela mídia conservadora, mesmo sabendo que ela e

Maioridade penal: uma solução simplista e aterradora

Charge de Thomate para o jornal A Cidade Temos visto recentemente o debate da maioridade penal vir a tona. Há muito tempo os reacionários de plantão vinham ensaiando essa proposta indecente e por demais simplista. Analisaremos por um viés que é negado pelos defensores da maioridade penal como uma única solução para remediar o caso da morte do garoto João. É o uso indevido do pesar da família da vítima em prol de uma causa que não trará solução alguma, muito pelo contrário, vai aumentar o encarceramento de jovens mais cedo e causar uma explosão nos presídios. Os mesmos que defendem o aumento da maioridade penal são incapazes de vir a público defender políticas públicas para a juventude, debater com a sociedade uma assunto como esse que é de maior relevância. A marginalidade juvenil é uma questão social e econômica, tendo sua origem na desigualdade social, no desajuste familiar causada pela falta de perspectiva de grande parte das famílias brasileiras. O Brasil da desigualdade é o produt

Planeta terra agoniza: O que fazer?

Outro dia fiz um comentário na coluna do Clovis Rossi, da Folha de São Paulo, intitulada “o fim da história, de novo?” (31/1/07). O articulista do jornal burguês assevera que com a vitória do capitalismo, este, precisa de vozes dissonantes para melhorá-lo. Aponta também, que só tardiamente, essas vozes representadas pelo Fórum Social Mundial, o qual ele prefere chamar de “povo de Porto Alegre”, coloca na pauta a questão ambiental. Em resposta, a um comentário crítico que fiz a seu artigo, ele responde, “o comunismo enquanto viveu destruiu o meio ambiente de uma maneira tão ou mais selvagem que o capitalismo”. O artigo de Pompe aponta que “a burguesia colocou o mundo em perigo” (Portal Vermelho, 05/2/07), não é uma abstração, é algo verdadeiro, pois a revolução industrial, necessária ao desenvolvimento da humanidade é, ao mesmo tempo, um empreendimento do capitalismo. Sua base fundande foi responsável tanto pelas maselas sociais quanto pelo processo de consumo desenfreiado dos recursos

Eleição para presidência da Camara: a nova fase da coalizão, alguns apontamentos.

Fotos Luiz Alves Serviço Fotográfico Secom Câmara dos Deputados A eleição do dia 1º de Fevereiro de 2007 para a presidência da Camara demonstrou como as articulações dos interesses falam mais alto no mundo da política. Não é de se impressionar com isso. Os fatores determinantes para eleição de Chinaglia (PT-SP) teve nuances regionais e projetos eleitorais em curso para 2010. De todo esse processo, pode-se tirar um aprendizado. Podemos aprender que o distencionamento do PSDB na liberação de sua bancada favoreceu a vitória de Chinaglia, foi um ato impensado de suas lideranças? Não parece, e provavelmente não foi. Tudo isso, atende ao interesse dos principais postulantes a presidência da república oriundos do PSDB. Vamos esperar pra ver como o PT vai se comportar diante de tais fatos. A candidatura de Aldo Rebelo (PC do B-SP) se consolidou por ser uma candidatura de maior conteúdo político e atendia a uma estratégia mais conseqüente no equilibrio das forças politicas no parlamento. Apesar

Pirotecnia liberal ou distorção do principio revolucionário de Marx

O artigo de Madalena Guasco Peixoto e Pedro de Oliveira intitulado “Delfim Netto tropeça no marxismo” (Vermelho, 28/01/07) acaba por fazer o desafio a Delfim. Esse eminente intelectual liberal brasileiro inicialmente tenta colocar marxismo na vala comum dos princípios liberais. Posteriormente tenta fazer a síntese histórica, segundo ele, que um socialismo calcado na produção e na distribuição de seus dividendos a massa da sociedade, com planejamento nos investimentos públicos, é impossível, e eventualmente, levará essa economia ao colapso como ocorreu com o socialismo real soviético. Para ele (Delfim) o capitalismo de mercado foi o vencedor no desafio histórico entre socialismo versus capitalismo, pois, segundo ele, esse último mostrou-se o único a dar certo. Delfim acaba por simplificar a história e reduzi-la ao fim, mesmo que o professor não admita e busque se diferenciar dos conceitos de Fukuiama, ele acaba indo no mesmo caminho. É verdade que houve colapso, mas são de causas políti