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O partido conservador chamado mídia burguesa

Nos últimos tempos temos visto um partido conservador que atua diuturnamente nos bastidores da política, este não tem registro no sistema eleitoral brasileiro mas possui grande representatividade de poder, estamos falando do poder midiático.
O caso da queda do avião da Gol durante o processo eleitoral de 2006 e o da TAM, mas recentemente, demonstra o quanto vidas humanas somente fazem parte do material político que a mídia conservadora e golpista se utiliza para atingir o seu objetivo estratégico, o desgaste político do governo Lula, como bem frisa Paulo Henrique Amorim em seu blog “Conversa afiada”.
Os noticiários das principais empresas jornalística do país deixam evidentes a atuação política do partido conservador midiático. Os seus colunistas agem como porta-vozes do sistema conservador capitaneado por seus patrões e demonstram um ódio e preconceito de classe, uma insatisfação com o resultado eleitoral que elegeu o atual presidente do país, estes demonstram um viés antidemocratismo (embora falem em democracia, mas na verdade são representantes da ditadura do capital). Ao agir assim, a mídia conservadora mostra o seu extremismo arbitrário que buscar moldar e manipular o pensamento político da opinião pública brasileira.
O erro do governo Lula, se formos analisar por esse aspecto, é não dar o tratamento que esse sistema midiático merece. Sabe-se que historicamente esta se contituiu durante a ditadura militar e mamou em suas tetas, agora demonstra todo o seu antidemocratismo e golpismo em sua forma de agir. Talvez uma grande medida seja repensar os critérios de renovação de concessão pública de operação das redes de comunicação, pois o que temos visto é pratica do desserviço a nação.
Não podemos ter ilusão, é necessário no Brasil termos uma transformação, uma revolução social e que esteja em pauta a democratização imediata da mídia. A forma como esta se encontra não tem cumprido o papel de bem informar a sociedade, pois se transformou em um partido político de viés conservador. Alem do mais, cada vez o conceito de liberdade de imprensa vem sendo desfigurado pela mídia conservadora ao transformar, esse icone da democracia, numa bandeira da irresponsabilidade do que comunica a sociedade.
A liberdade de pensamento, de discernimento sobre os acontecimentos políticos, econômicos e sociais pela maioria da população brasileira é totalmente minimizado, omitido e manipulado, de forma, que a tão propalada liberdade de expressão se torna uma lenda nas redações de grande parte das empresas de comunicação.
È necessário que seja feito algo urgentemente para desmobilizar a atuação desse partido conservador, este está na fase terminal da síndrome do “urubu na carniça”.

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