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Mostrando postagens de março, 2011

A busca de um neocolonialismo: Aliança imperialista decide intensificar agressão contra Líbia

    Os EUA reuniram seus aliados nesta terça-feira (29) em Londres para obter maior respaldo à controvertida intervenção imperialista que lideram na Líbia sob a falsa bandeira da ONU. A conferência adiantou o objetivo do império: derrubar o líder do país, Muammar Kadafi.   "Ele tem que sair", esbravejou a secretária de Estado da Casa Branca, Hillary Clinton. Ocorre que tal objetivo não tem nada a ver com a polêmica resolução aprovada pelo ONU, que prevê o estabelecimento de uma zona de exclusão aérea teoricamente para proteger civis. Mas a realidade dos bombardeios revela o contrário. A agressão imperialista já fez centenas de vítimas civis e até hospitais e escolas foram alvo das bombas “democráticas” e “humanitárias” do chamado Ocidente. Protesto russo A ação militar liderada pelos EUA e Otan constitui uma clara violação da resolução da ONU, conforme declarou nesta terça-feira (29), em Moscou, o ministro russo do Exterior, Serguei Lavrov. A Rússia exige explicações dos

Os ventos da mudança

  Os ventos da mudança são hoje verdadeiramente mundiais. Por enquanto, o epicentro é o mundo árabe, e os ventos ainda sopram ferozes por lá. A geopolítica desta região nunca mais será a mesma. Os EUA e a Europa Ocidental estão fazendo tudo o que está ao seu alcance para canalizar, limitar e redirecionar os ventos da mudança. Mas o seu poder já não é o que costumava ser. E os ventos da mudança estão soprando no seu próprio terreno. É a maneira de ser dos ventos. A sua direção e impulso não são constantes nem, portanto, previsíveis. Desta vez são muito fortes. Já não será fácil canalizá-los ou redireccioná-los. O artigo é de Immanuel Wallerstein. Immanuel Wallerstein - Esquerda.net Há 51 anos, a 3 de Fevereiro de 1960, o então primeiro-ministro conservador da Grã-Bretanha, Harold Macmillan, dirigiu-se ao parlamento da África do Sul, cuja maioria era do partido que erigira o apartheid como base do seu governo. A sua intervenção ficaria conhecida como o discurso dos “ventos de mudança

o colapso da velha ordem do petróleo

    Considere o recente aumento nos preços do petróleo apenas um tímido anúncio do petro-terremoto que está por vir. A velha ordem que sustenta o petróleo está morrendo, e com o seu fim veremos também o fim do petróleo barato e de fácil acesso – para sempre. Mesmo que a revolta não alcance a Arábia Saudita, a velha ordem do Oriente Médio não pode ser reconstruída. O resultado será um declínio de longo prazo na disponibilidade futura de petróleo para exportação. Um exemplo: três quartos dos 1,7 milhões de barris produzidos diariamente pela Líbia foram rapidamente tirados do mercado conforme a agitação tomou conta do país. O artigo é de Michael T. Klare. Michael T. Klare - Tomdispatch.com Qualquer que seja o resultado dos protestos, levantes e rebeliões que agora varrem o Oriente Médio, uma coisa é certa: o mundo do petróleo será permanentemente transformado. Considere tudo que está acontecendo agora como apenas a primeira vibração de um petro-terremoto que irá sacudir nosso mundo e

Aperta o cerco imperialista à Líbia - Portal Vermelho

  Aperta o cerco imperialista à Líbia Sob a liderança dos EUA, as potências capitalistas intensificam as pressões e manobras para intervir na Líbia contra o regime de Muammar Kadafi, que ainda ontem era considerado um aliado do chamado Ocidente. O aval ao estabelecimento de uma zona de exclusão aérea no país concedido neste sábado (12) pela Liga Árabe é um passo largo nesta direção. O pretexto, alardeado pela mídia, é a defesa dos direitos humanos e da democracia, mas a verdade é outra: o controle imperialista da região, de suas ricas minas de petróleo, bem como a contenção e desvirtuamento da onda revolucionária que agita o Oriente Médio e o Norte da África. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse na sexta-feira (11) que os Estados Unidos e seus aliados estão lentamente "apertando o laço" em torno do líder líbio Muammar Kadafi, e que uma zona de exclusão aérea continua sendo uma opção para pressioná-lo a deixar o poder. Liga Árabe Por sua vez, a Liga Árabe (

CENTRO ESPACIAL DE ALCÂNTARA RECEBE RECURSOS

  Sugestão: Harry Vista áerea da área residencial do Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão . Foto: Arquivo/CLA LIBERADOS R$ 8,696 MILHÕES PARA CENTRO ESPACIAL DE ALCÂNTARA (no Maranhão) “O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Thyrso Villela Neto, liberou R$ 8,696 milhões para implantação do Centro Espacial de Alcântara, situado no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Estado do Maranhão. A autorização foi feita por meio da Portaria nº 18-AEB publicada no Diário Oficial da União, na edição de sexta-feira (11/3). “A Diretoria de Transporte Espacial e Licenciamento – DTEL, com o apoio da Diretoria de Planejamento, Orçamento e Administração – DPOA, exercerá o acompanhamento da execução do objeto da presente descentralização, de modo a evidenciar a boa e regular aplicação dos recursos transferidos”, diz o texto da portaria. Lançamento do VLS-1 Em seguida, informa que “o órgão executor beneficiário expressamente submeteu-se aos ditames normativos em vigor,

Hillary Clinton: "Estamos perdendo a guerra da informação"

  No dia 2 de março, diante de um comitê de Política Externa do Congresso, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse que o país está perdendo a "guerra da informação". "A Al Jazeera está ganhando", resumiu. Muito citados nos últimos meses, Wikileaks, Twitter e Facebook tornam-se quase insignificantes em comparação com o papel exercido pela Al Jazeera no Oriente Médio. A Al Jazeera em inglês está suprimida para os usuários de tv a cabo nos EUA, com exceção dos que estão em Toledo, Ohio; Burlington, Vermont e Washington DC. Isso não impede, é claro que tanto Obama como a senhora Clinton critiquem a censura no Irã. O artigo é de Alexander Cockburn. Alexander Cockburn - Counterpunch Nem mais nem menos do que a própria secretária de Estado dos EUA rendeu um incômodo tributo a Al Jazeera no dia 2 de março. Diante de um comitê de Prioridades da Política Externa dos EUA, o senador Richard Lugar pediu a Hillary Clinton que apresentasse seus pontos de vista