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Mostrando postagens de maio, 2009

Crise na península Coreana: o caminho da eurásia

É importante pensar que atualmente há um tencionamento de escala importante na quadra mundial sendo desenvolvido, o caso que envolve a Coreia do Norte, Coreia do Sul, Japão, EUA e colateralmente China, Rússia e União Europeia. Os incautos podem até pensar, loucura de um ditador ou fragmento de um comunismo que já passou. Nada disso, nem se trata de uma loucura e nem um fragmento de um comunismo. Desde 1953 do século passado que há um armistício, ou seja, uma guerra não resolvida entre a Coreia do Norte e os EUA, esse último acantonado na península sul coreana há 56 anos e a mídia burguesa não toca uma linha nessa questão, não seremos ingênuos em espera que ela agissse de maneira contrária. O que podemos analisar é que a mídia conservadora tenta vender que a ameaça nuclear é somente uma loucura de um "ditador comunista", é uma forma de embate a experiências que se coloquem no campo do socialismo. Tentam também vender o argumento de que todos os países que não se subjugam a tra

Contibuição a análise da política maranhense por um desterrado*

Xô Sarney; Castelo nunca mais; libertação do Maranhão etc, são construções, não sei se poderia classificar como pueril ou necessidade de esboçar uma resistência a um mando político que atrofia e reduz uma história gloriosa a escombros. O Maranhão, de hiléia brasileira a feudo político de face familiar. Um patrimonialismo, a despeito de sua inautenticidade sociológica, que se coaduna em sentido estrito com "Donos do poder de Faoro". Não degusto essa tese com prazer, pois acho inautêntico trazer Weber para conversar acerca de um assunto tão sui generis que é o sarneysmo, pois desconfio de seu alcance analítico. Em síntese, o Maranhão 66 de Glauber Rocha não foi além do discurso do antivitorinismo e teve uma substituição a sua altura, um sarneysmo nefando. Tenho uma tese para a solidariedade nacional tímida acerca das enchentes no Maranhão - o fato de Sarney ser lembrando negativamente por uma grande parte da sociedade brasileira e Roseana Sarney ter voltado ao governo atrav

Crises infinitas: doença crônica do capitalismo

Revista Principios nº. 100 Editora Anita Garibaldi. O caro e velho Marx já dizia que a crise do capitalismo é inerente a sua essência. Muitos não escutaram, estavam envoltos pelo fetiche da mercadoria, pelo feitiço, em bom português, daquilo que o capitalismo prometeu e não cumpriu, a reprodução infinita da taxa de lucro. Marx, muito pelo contrário do que acreditavam os teóricos liberais, vaticinou um queda tendencial da taxa de lucro em relação a mercadoria. A saída capitalista, então, se constitui sob forma especulativas de reprodução do capital, não mais submetidas a variações concretas de reserva de valor que afiançasse o capital. A banca especulativa em escala global, cujo epicentro são os Estados Unidos, ditaram as regras políticas e econômicas do mundo por décadas. Seu estágio mais aguçados rompia com a solução keynesiana que tanto serviu ao capitalismo para minimizar os danos da doença crônica capitalista, um câncer em metástase, além de servir como solução política para combat