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Por um crescimento econômico e social de conformação tupiniquim




Após ler um artigo de Mangabeira Unger na Folha de São Paulo editado no dia 05/12 resolvir escrever essa reflexão. Segue abaixo.

O debate após a eleição presidencial se acirra e busca definir os rumos do país. O foco que está na pauta do próximo mandato presidencial e na agenda da sociedade brasileira é o crescimento. A política econômica atual, se for mantida na forma como está, não vai propiciar tal crescimento. Isso é nítido! O país precisa de muita mais ousadia, precisa de tomada decisões que possam colocá-lo no próximo patamar de seu futuro sob pena de perdê-lo de vez. O desenvolvimento no qual nos baseamos é um desenvolvimento econômico-social, buscando uma visão de totalidade das nuaces que envolve tal questão. É no sentido de compreender a natureza dos gargalos existente e debelarmos de vez os fatores que entravam o país. Tudo isso passa pelo âmbito de uma política desenvolvementista fora dos marcos da década de 1970, em que o país cresceu e não distribui a riqueza para a maioria de seu povo.
Devemos também sair dos marcos desse colonialismo na filosofia econômica que nos sufoca e só serve ao grande capital. Temos que romper com isso e criar a nossa própria história, tomar em nossas mãos os nosso próprio rumo, os movimentos sociais, os partidos, a intelectualidade, o povo, etc tem um papel de extrema importância. Uma outra filosofia econômica de traços tupiniquim e direcionado ao desenvolvimento do Brasil é possível. Há condições pra isso, é só pensar, é só ousar. Ir além dessa cartilha do grande capital, dessa orientação colonial econômica inibidora do crescimento do país

Atalho para o artigo de Mangabeira Unger:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0512200606.htm
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