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O cartão corporativo e o racismo da mídia golpista brasileira


Antes e durante o carnaval vimos a grande mídia golpista lançar graves denúncias contra o governo ao acusá-lo de gastos obscuros. Vela ressaltar que esta mesma mídia, contraditoriamente, se valeu do portal da transparência do governo federal.

Para termos uma noção da venalidade da mídia e do atual estágio da guerra, a primeira vítima dessa sanha foi à negra Matilde, a ministra da igualdade racial, logo ela.
Um diretor de jornalismo de uma grande rede de televisão escreveu um livro chamado “não somos racistas”, incrível né! Essa mesma rede foi a que atacou de forma mais virulenta e sem deixar espaço para a defesa e apuração mais conseqüente dos fatos. A ministra Matilde Ribeiro não suportou a pressão e falta de apoio no interior do governo, pediu demissão.

Esse não foi o único caso. A tapioca de R$ 8, 30 do Orlando Silva também foi amplamente atacada como motivo de má versação do dinheiro público. Entretanto, o ministro dos esportes, o negro Orlando, foi mais ágil e não deixou abertura para especulação ao devolver ao erário R$ 30.000, 00 ressaltando, inclusive, que espera a devolução daquilo que for considerado despesa pública. Certíssimo ministro, certíssimo, o mal se mata pela raiz.
Na verdade, tais fatos, só vêm a registrar a ofensiva da mídia e sua necessidade de criar crises. No governo tucano de FHC e dos atuais governadores (Serra e Aécio) não se percebe igual agilidade desta mesma imprensa para investigar eventuais situações inexplicadas sobre gastos públicos.
A parcialidade da mídia golpista chegou ao atual estágio no que diz respeito aos cartões corporativos, possivelmente será tema de uma CPI, a posição não via perder tempo para fustigar o governo, este ainda não se apercebeu que dever partir para o contra-ataque nessa guerra com o partido político da mídia conservadora e golpista.
Veja mais a opinião de varios blogs: http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=32006

Comentários

Companheiro,

não existe golpe. Os fatos estão contra o governo. Como vc mesmo disse, as informações estão disponíveis no site do governo.

Tá certo que foi só uma tapioca, mas não podemos deixar passar despercebida. Depois da mera tapioca, pode vim algo pior.

E não se esqueça da mesa de sinuca e do óculos que foi comprado na feira do Paraguái. Francamente. Onde já se viu dinheiro público bancar esse tipo de despesa.

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