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Mostrando postagens de maio, 2011

Neocolonialismo: o cinismo ocidental e Muamar Kaddafi

Por Leonid Ivashov O que se passa na Líbia e ao redor dela mostra convincentemente que a comunidade internacional movimenta-se a uma reconstrução dos antigos métodos fascistas de conduzir os assuntos e processos internacionais, e isso de uma maneira sem precedentes e limites. Nunca na história da humanidade a idéia das normas dos direitos humanos se virou contra ela própria.  Apresentar bombardeios aniquiladores como ação humanitária é cinismo. Os antecedentes da história, a adoção e a aplicação da resolução 1973 do Conselho de Segurança da ONU, é alge e cúmulo do que pode ser entendido por cinismo. Em vez de garantir apoio à comunidade dos povos, o Conselho de Segurança (e já não é a primeira vez) sanciona o armamento de bandidos, redistribui propriedade nacional em favor de companhias e bancos ocidentais, aniquila a soberanidade de uma nação e bombardeia, num exercício de exterminação, o próprio povo que ele diz querer salvar de males piores.  A comunidade mundial tem o direito de

Conflito Líbio e no OM: A Rússia e a China desafiam a Otan

  Esperava-se que as consultas do Ministro do Estrangeiros chinês Yang Jiechi em Moscou, no decurso do fim-de-semana, preparassem a visita do presidente Hu Jintao à Rússia no próximo mês. Mas acontece que, afinal, se revestiram de um caráter de imensa importância para a segurança internacional. Por M K Bhadrakumar*, em odiario.info Os continuados esforços russo-chineses para “coordenar” a sua posição sobre temas regionais e internacionais evoluíram para um nível qualitativamente novo no que diz respeito à situação em desenvolvimento no Médio Oriente. A agência oficial de notícias russa utilizou uma expressão pouco usual –“estreita cooperação”- para caracterizar o novo modelo a que conduziu a sua coordenação de políticas regionais. Isto tenderá a colocar perante um forte desafio a agenda unilateral do Ocidente no Médio Oriente. A visita de Hu à Rússia tem lugar, em princípio, para assistir de 16 a 18 de Junho ao desenrolar do Fórum Econômico Internacional, que o Kremlin está cuidadosa

Mais de 25% da população do Maranhão vive na pobreza extrema

O Maranhão é o estado que tem proporcionalmente a maior concentração de pessoas em condições extremas de pobreza. Cerca de 1,7 milhão de pessoas, de um total de 6,5 milhões de habitantes do estado, estão abaixo da linha de miséria. Isso representa 25,7% da população do estado — mais que o triplo da média do país, que é de 8,5%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (10) pelo IBGE.   O conceito de miséria foi estabelecido oficialmente na semana passada pelo governo federal, que resolveu considerar em estado de pobreza extrema quem ganha até R$ 70 por mês. Para chegar aos R$ 70 por mês, o MDS (Ministério do Desenvolvimento Social) decidiu usar o critério já adotado pelo programa Bolsa Família para definir quem é miserável, parecido também com linhas adotadas por organismos internacionais. O segundo pior estado é o Piauí, com 21,3% dos moradores ganhando até R$ 70 mensais. Em terceiro, vem Alagoas, com 20,3%. O número de pessoas que vi