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Mostrando postagens com o rótulo desenvolvimento econômico e social

Coerência política

  Roberto Amaral é um dos que se somam a coerência política que deve ter um partido que se denomina socialista. O Partido Socialista Brasileiro (PSB) não deve sua reputação histórica a Eduardo Campos, sim, a João Mangabeira, Domingos Vellasco, Hermes Lima, Rubem Braga, Osório Borba, Joel Silveira, José Lins do Rego, Jader de Carvalho, Sergio Buarque de Hollanda e Antônio Cândido.  O segundo capítulo da história desse partido foi sua refundação. A Comissão Nacional  criada para isso teve importantes nomes da vida política do país e da intelectualidade brasileira. Figurava  Antônio Houaiss como presidente e como membros: Marcello Cerqueira, Roberto Amaral, Evandro Lins e Silva, Jamil Haddad, Joel Silveira, Rubem Braga e Evaristo de Moraes Filho. Este último é autor de um importante livro intitulado “O problema do sindicato único no Brasil: seus fundamentos sociológicos. Em março de 1990, o governador Miguel Arraes, foi convidado pela direção nacional, ingressar no PSB. Sua bi

Cuba e Fidel: a síntese dialética e seu fogo ideológico

Houve grande repercussão na mídia mundial na declaração de Fidel ao afastar-se definitivamente da presidência de Cuba. O líder cubano toma essa atitude em um momento histórico importante no contexto mundial. A mídia ideológica do capitalismo tenta passar aos incautos uma idéia de enfraquecimento da revolução. Poucos se dão conta que desde 1962 a ilha está sob um forte bloqueio estadunidense. Esta atitude vilipendia a economia cubana e o bem estar de seu povo. Os cubanos não podem receber recursos de suas família que moram em Miami-EUA e as empresas cubanas não podem se associar a empresas que tenham de algum modo capital estadunidense, o que impede de terem acesso à tecnologia modernas que podem se implementadas e desenvolvidas na ilha. Em sua reflexão publicada no dia 22/02/08, Fidel manifesta a necessidade de abrir fogo ideológico contra os Estados Unidos. Ao observar as eleições naquele país, verifica que todos os candidatos vaticinam a permanência do bloqueio, transparece a idéia d

O Brasil do “status quo”, mídia conservadora e o Brasil das novas oportunidades as classes menos favorecidas: alguns elementos de análise

Cartaz da campanha da UJS Ultimamente temos visto uma grande reação dos setores da oposição conservadora esbravejar contra o governo, inflar uma crise após outra e atacar setores que fazem parte do campo de sustentação ao governo. As políticas públicas presentes nos programas sociais, no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), PDE (Programa de Desenvolvimento da Educação) entres outros, passam ao largo do debate da grande mídia nacional, pois esse temas não são importantes para a sua estratégia política. Chego à conclusão que pensar uma televisão pública de grande penetração nacional seria o caminho para democratização da imprensa, criação de mecanismos ou aplicação de maior rigor na legislação que regulamenta a atividade de empresa no país estaríamos mais próximo da democratização da mídia, além da revisão de algumas concessões e fazê-las cumprir o seu papel social. Observa-se uma forte tendência da grande imprensa nacional na transformação do clima político nacional ao demonstr

O Pan e o oportunismo da oposição conservadora

O Pan começou O início dos jogos pan-americano foi marcado por uma grande festa. Um Maracanã lotado recebendo de braços aberto os atletas de toda parte do continente americano, afinal, todos somos americanos. Por outro lado, não podemos esquecer que a infra-estrutura e organização dos jogos foram possíveis graças a uma ação política decisiva para viabilizar o evento e credenciar o Brasil sediar outras competições a nível mundial. Aplausos e vaias A grande mídia não titubeou em atribuir as vaias a presença do presidente Lula ao evento. Não vacilou em negar que este teve papel destacado, como desportista que é, em dar prioridade orçamentária para que o ministério dos esportes, diga-se de passagem, dirigido por um comunista, alocasse recurso a esse grande evento esportivo das américas. Eu atribuo as vais a agitadores “esquerdistas” inconseqüentes e a uma direita raivosa que teve o objetivo de fazer coro a mídia conservadora, estes cumpriram o papel de uma oposição raivosa e deslocada das

Desenvolvimentismo e conservadorismo: breve análise dessa contradição

Após a indicação de Luciano Coutinho para o BNDES, instituição considerada o motor de indução para que o PAC seja efetivado quanto política de desenvolvimento, observa-se, no outro extremo do governo Lula, o conservadorismo ainda presente nas deliberações econômicas do Banco Central, a última reunião do COPOM (Conselho de Política Monetária) demonstra bem esse aspecto. Embora por placar apertado, evidencia-se que o conservadorismo ainda tem seus defensores por ali e determinou neste mês um corte de 0,25% na taxa selic. A indicação de um desenvolvimentista conceituado, tanto nos meios acadêmicos quanto no setor produtivo, representa um compromisso do governo Lula com essa linha de pensamento, por outro lado, as amarras conservadoras ainda estão por desatar. Nesse sentido, a indicação do Professor da Harvard Mangabeira Unger, ligado ao PRB, para Secretária Especial de Ações de Longo Prazo, mesmo não concordando com todas suas concepções, o fato dele compor a equipe de governo representa