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Mostrando postagens com o rótulo desenvolvimento econômico

Os desafios políticos e econômicos do segundo mandato de Dilma Rousseff

Os recentes movimentos da oposição e, juntado a isso o ajuste do capitalismo internacional decorrente da crise cíclica do capital, remete a necessidade de compreender as nuances concretas dos fatos, sob pena de ser atropelado pelo turbilhão de uma direita ainda mais conservadora e inflada como representação parlamentar no congresso nacional, tendo o consórcio midiático oposicionista a seu favor. Este é o nível da batalha ora em curso . Limites e possibilidades Um cenário adverso à continuação do ciclo de desenvolvimento saiu das urnas. O governo Dilma, nesse início de mandato, se depara com os primeiros reflexos da eleição de uma composição congressual de caráter mais conservador e de visão atrasada de país. O conservador Eduardo Cunha foi alçado à presidência da câmara federal. Trata-se da materialização da ameaça sem escaramuças as pautas sociais, bem como o trampolim de ataque a posições do governo ou, ainda, à produção de crises institucionais visando paralisar o Brasil.

Debate de ideias- José Luís Fiori - Para reler o "velho desenvolvimentismo"

Para reler o "velho desenvolvimentismo" Ao longo do século XX, é possível identificar três grandes “matrizes teóricas” que organizaram o debate em torno ao “papel do estado” no desenvolvimento econômico, e contribuíram para a construção e legitimação da ideologia “nacional-desenvolvimentista” na América Latina. José Luís Fiori A hegemonia do pensamento desenvolvimentista, na America Latina, deita raízes na década de 30, se consolida nos anos 50, passa por uma auto-crítica nos anos 60, e perde seu vigor intelectual na década de 80. Nesse percurso é possível identificar três grandes “matrizes teóricas” que organizaram o debate em torno ao “papel do estado” no desenvolvimento econômico, e contribuíram para a construção e legitimação da ideologia “nacional-desenvolvimentista” : i) a teoria weberiana da “modernização”, contemporânea da teoria das “etapas do desenvolvimento econômico“, de Walter Rostow. Sua proposta de modernização supunha e apontava, ao mesmo tempo, de forma

Debate de ideias: A miséria do 'novo desenvolvimentismo'

A miséria do 'novo desenvolvimentismo' Na América Latina e na Ásia, governos desenvolvimentistas sempre utilizaram políticas ortodoxas, segundo as circunstâncias, e o inverso também se pode dizer de muitos governos europeus ou norte-americanos ultra-liberais ou conservadores que utilizaram políticas econômicas de corte keynesiano ou heterodoxo. José Luís Fiori “O capitalismo só triunfa quando se identifica com o estado, quando é o estado” Fernand Braudel, “O Tempo do Mundo”, Editora Martins Fontes, SP, p: 34 O "debate desenvolvimentista” latino-americano não teria nenhuma especificidade se tivesse se reduzido à uma discussão macro-econômica entre “ortodoxos”, neo-clássicos ou liberais, e “heterodoxos”, keynesianos ou estruturalistas. Na verdade, ele não teria existido se não fosse por causa do estado, e da discussão sobre a eficácia ou não da intervenção estatal, para acelerar o crescimento econômico, por cima das “leis do mercado”. Até porque, na América Latina como

Sobre a atualização do Blog

Caros leitores Por um momento não estou atualizando o blog, mas creio que ainda há alguns temas já postado que despertam muito interesses. Por outro lado, adicionei novos links, por exemplo, o blog do trajano, o fatos nefastos, carta capital e conversa afiada entre outros . Estamos chegando a quase 1.000 acessos e isso é muito bom, delimita a nossa responsabilidade com que publicamos. Em breve estarei postando novas informações, pois estou preparando alguns artigos para debatermos na rede. Agradeço a compreensão Um abraço a tod@s . Robson Camara Editor do blog

O PAC da educação: alguns comentários

Diferentemente do primeiro mandato, o governo Lula inicia a sua segunda gestão com um plano de desenvolvimento amplo que é o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) e em seguida começam a nascer suas ramificações, tais como agricultura, energia, educação etc. Vamos nos a ter no PAC da educação, recentemente anunciado pelo governo. O fato do PAC está vinculado à questão do crescimento econômico não pode ser figura de retórica. O Senador Cristovam Buarque acha que não deveria haver conjugação entre economia e educação. Para ele, esse programa governamental deveria sair isolado da órbita econômica. Por outro lado, fundamenta uma critica aos órgãos de mídia ao anúncio PAC. O Senador aborda que quando foi publicizado o PAC para economia pelo governo, os jornais dedicaram de sete a seis páginas de suas edições para discutir o assunto. Em relação ao PAC para educação, aconteceu o contrário, os mesmo jornais dedicaram meia página em média acerca do assunto, ou seja, esses supostos formadores